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Sapta Sadhana: O Dharma do Arco-Íris


doutrina dos Três Espelhos é o aspecto estrutural da doutrina dos Sete Raios".
"O Livro do Dharma"

O Dharma de Maitreya apresenta o setenário sob diferentes ângulos, sendo "O Dharma de Arco-Íris" mesmo um subtítulo da obra.
Antes de tudo, é preciso dizer que esta estrutura espelha a natureza da Nova Era, com sua essência setenária, regida que está pelo planeta Saturno (ou pelo 7° Raio, de Organização & Ritualística).
E este caráter setenário também traz consigo a questão da totalidade –leia-se: de FINAL DE CICLO CÓSMICO. A sétima etapa de um ciclo não é todavia um momento de esforço. A imagem do descanso divino ao sétimo dia, traz antes a idéia de celebração, de congregação e de integração.
Por isto o dharma de Maitreya investe de tal forma no inventário cósmico, na renião dos elementos, princípios e dimensões do universo, enfim, das estruturas da Criação.
Inicialmente, as triplicidades se espelham através das Três Grandes Verdades (Trisatya) e dos Três Espelhos de Sabedoria (Trimayas). Naturalmente, sempre se pode relacionar os elementos internos de grupos análogos. E aqui podemos vincular, por exemplo:

1ª Grande Verdade (Tushti) ....... 1° Espelho (Hierarquia)
2ª Grande Verdade (Tula) ......... 2° Espelho (Gênero)
3ª Grande Verdade (Mayatri) .... 3° Espelho (Espaço)

Podemos dizer que o 4° Espelho (Kala), o Tempo, realiza o elo entre os dois grupos.
Numa outra acepção, temos as polaridades dos três grupos espelhares, simbolizadas, por exemplo, pelos signos se Ar, com sua clássica simbologia dupla (ondas, Balança e Gêmeos –ver Quadro n° 8 em Tushita – O Reino da Felicidade).
Através disto, Aquário se relaciona à Hierarquia, Libra se relaciona a Gênero e Gêmeos se relaciona a Espaço. Seria importante observar que dois destes signos são setenários, um através do planeta regente (Aquário) e outro pelo próprio signo (Balança). O terceiro, por sua vez (Gêmeos), traz mediante Mercúrio uma síntese especial, como se observa pelo símbolo inventariante deste planeta, que reúne Sol, Lua e a cruz planetária-elementar –outra forma de setenário portanto.

Kâla: A Quarta Dimensão (Tempo)

"O Tempo é verdadeiramente a nova dimensão da luz."
"O Livro do Dharma"

O homem sempre conviveu com o Tempo, embora nem a consciência de que este pudesse configurar em si mesmo uma dimensão especial. É verdade que os Antigos exploraram muito os meandros da temporalidade, avaliaando corretamente suas classificações e hierarquias, inclusive associando o Tempo à expressão das Energias, ao passo que o Espaço representa antes o as¬pecto visível das Formas. Modernamente, a Ciência também começa a comprender estes postulados.
Na verdade, apenas agora chega o momento do homem se capacitar a explorar com maestria as possibilidades do tempo enquanto uma dimensão criativa de consciência. Ocorre que a nova raça comporta já esta dimensão interior, definida pela realização da Mente na raça anterior. A Mente é um instrumento hábil que serve de ponte entre os mundos criados e incriados. E o Tempo representa já uma dimensão pós-criação.
Isto significa dizer que as verdadeiras ciências do tempo ultrapassam os limites da materialidade. Pois, se a dimensão-Tempo é uma esfera de energia pura, então a busca pelo domínio do tempo representa também a história da luta contra a morte.
Desde a raça atlante o homem vem realizando ensaios de domínio do tem¬po-energia. Mas os atlantes sabiam que não podiam compactuar esta dimensão com a existência física. Então trabalharam princípos que os permitisse a liberação da matéria na existência póstuma, desenvolvendo o poder pessoal e social. Daí a grande especialização que recebeu a Magia nesta época (posto que a Magia é a arte de manipular o carma e o tempo), gerando aquilo que com mais propriedade se pode denominar como Magia Negra, ao passo que os lemurianos, que os precederam, se mantiveram antes no campo da Magia Natural. Desnecessário é dizer que apenas os mais evoluídos tinham sucesso nestas empresas. Somente a Hierarquia, que então se encontrava em estado de formação, alcançava a vitória real sobre a morte.
Depois dos atlantes, também na raça Árya o tempo foi objeto de muitas investigações. Como raça tridimensional, os áryas tinham todo o poder sobre a dialética básica, chegando ao plano das Idéias perfeitas. Isto significou, é claro, também a possibilidade de neutralizar o tempo, alcançando a síntese do Vazio. Esta Raça, por sua vez, deu surgimento à verdadeira Magia Branca.
Todavia, o homem não detinha poder de explorar interiormente tal dimensão. O vórtice do tempo pairava ainda aberto na esfera espacial das Formas, sem gerar o Portal transdimensional que conduz à Quarta Dimensão, na qual as formas tornam-se plasmáticas e subordinadas ao tempo, quer dizer, tudo é visivelmente relativo e dominado a partir do universo interior, posto que o tempo é uma dimensão cujos verdadeiros postulados expressam energias psíquicas, posto que até o mais exterior deles, que é a "mensuração do espaço", exige para ser feito alguma forma de participação interior.
Esta nova conquista já existe hoje até ao nível de ciência.
Mas a nova raça também deve emprender uma síntese. É preciso compac¬tuar tempo e espaço, ou seja, energia e ambiente. Tempo é energia interna, e espaço é ambiente externo. E para isto é preciso classificar o tempo em seus níveis estruturais, o que representa codificar ciências tais como os Antigos o fizeram. Houve um povo que foi especialmente genial nesta arte, e foi gerado pela síntese da herança atlante com a influência árya. Estes atlantes tardios foram os pré-colombianos, os chinese e os egípios. Todos realizaram um amplo culto ao universo interior, e tiveram o seu "livro dos mortos", que não alude apenas à morte física, mas também à liberação da matéria em si. Quando o homem preenche certos requisitos de consciência, então esta capacita-se a deixar o corpo físico. A grande arte é obter isto ainda em vida: apenas isto garante a sobrevivência real. E é esta uma das grandes conquistas que a nova raça deverá realizar. Diz o "Livro do Dharma":
"Paradoxalmente, a conquista da relatividade conduz ao Absoluto, ao pleno poder sobre a Criação. Certamente, a arte da liberação do corpo físico ainda em vida será uma das grandes metas."
Existem formas de se obter esta grande conquista, algumas bastante perigosas. A rigôr, apenas os Altos Iniciados ainda podem usá-las com segurança. O importante é a consciência perene de que as chaves para o acréscimo de poderes a nível racial, depende da organização da sociedade em termos superiores. Apenas com isto, tem-se a segurança de que as coisas permanecerão sob controle, além de se poder definir um padrão de qualidade satisfatório no ambiente social, já em si mesmo consciente das verdadeiras Metas raciais.

Da obra "Dharma - a Canção da Vida", LAWS.

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